Viajar para a Europa é o sonho de muitos turistas, especialmente pelas paisagens deslumbrantes, pelas culturas ricas e pela história fascinante do continente. No entanto, é importante verificar em quais países você pode ter livre circulação. Isso implica saber o que é o Tratado de Schengen.
Esse acordo entre diversos países europeus tornou a travessia de fronteiras muito mais simples. Se você é um viajante brasileiro e está planejando uma viagem, continue lendo e conheça a lista de territórios do tratado, além das regras de circulação.
O que é o Tratado de Schengen?
Afinal, o que é o Tratado de Schengen? Trata-se de um acordo assinado em 1985 por cinco países europeus: Alemanha, França, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos. O objetivo era criar uma área de livre circulação, eliminando os controles de fronteira entre os territórios.
Em 1995, o tratado entrou em vigor e se expandiu, formando uma das maiores zonas de mobilidade livre do mundo. A principal motivação foi a necessidade de facilitar a circulação de pessoas entre os países europeus.
O acordo evoluiu significativamente desde a criação. Hoje, 27 países fazem parte da área Schengen, unificando as políticas de segurança nas fronteiras externas. A cooperação entre os membros se fortaleceu, garantindo mais segurança e controle sem prejudicar a liberdade de circulação.
O que diz o acordo?
O Tratado de Schengen estabelece a eliminação das fronteiras internas entre os países-membros. Assim, as pessoas podem viajar livremente dentro da área, sem a necessidade de passar por controles de imigração ou alfândega.
Além disso, o acordo reforça a segurança nas fronteiras externas da área Schengen. Embora os controles internos tenham sido eliminados, os países-membros colaboram na vigilância externa, garantindo que pessoas de fora da região sejam verificadas adequadamente antes de entrar.
O Tratado de Schengen também estabelece uma série de regras e políticas para assegurar a eficácia da cooperação entre os países-membros. Dessa forma, a mobilidade interna é facilitada, enquanto a segurança global é mantida por meio de uma colaboração estreita entre as nações.
Quais países fazem parte do acordo?
Ao longo dos anos, o acordo tem se expandido para incluir um número crescente de destinos, criando uma área maior de livre circulação de pessoas na Europa. A seguir, veja a lista atual dos países que fazem parte do Tratado de Schengen:
- Suíça;
- Suécia;
- República Tcheca;
- Portugal;
- Polônia;
- Países Baixos;
- Noruega;
- Malta;
- Luxemburgo;
- Lituânia;
- Liechtenstein;
- Letônia;
- Itália;
- Islândia;
- Hungria;
- Grécia;
- França;
- Finlândia;
- Estônia;
- Espanha;
- Eslovênia;
- Eslováquia;
- Dinamarca;
- Croácia;
- Bélgica;
- Áustria;
- Alemanha.
Diferença entre Tratado de Schengen e União Europeia
A principal diferença entre o espaço Schengen e a União Europeia é que o primeiro se refere apenas à livre circulação de pessoas entre os países-membros, sem a necessidade de controle de fronteiras internas.
Já a União Europeia é uma organização mais ampla, que abrange não só questões de mobilidade, mas também de comércio, legislação, política externa e direitos dos cidadãos. A seguir, veja detalhes de como funciona o Tratado de Schengen.
Como o tratado facilita as viagens internacionais?
Para entender o que é o Tratado de Schengen, é importante saber que ele facilita as viagens internacionais ao eliminar os controles de fronteiras internas entre os membros. Isso permite que turistas e residentes se desloquem livremente, sem precisar passar por setores de imigração ou alfândega em cada um dos países.
A cooperação entre as autoridades e a unificação das regras de segurança garantem que as fronteiras externas sejam bem-protegidas, sem prejudicar a livre circulação dentro da área. Isso torna as viagens pela Europa mais rápidas, fáceis e seguras.
Além disso, os visitantes de fora do bloco podem viajar para todos os países-membros com um único visto. Isso torna o processo de entrada mais simples e rápido.
Regras de permanência
No espaço Schengen, uma das principais regras de permanência determina que os visitantes de fora podem permanecer na área por até 90 dias a cada período de 180 dias. Isso se aplica a viagens de turismo, negócios ou estudos.
Dessa forma, após passar 90 dias em qualquer um dos países que fazem parte do tratado, o visitante precisa deixar a área por pelo menos 90 dias antes de retornar. Essa regra ajuda a controlar o fluxo de turistas e residentes temporários.
Documentos necessários
É importante ter a documentação correta para garantir uma entrada sem complicações no espaço Schengen. Além de ter um passaporte com pelo menos seis meses de validade a partir da data de saída, os viajantes devem atender a outros requisitos. Confira abaixo.
- Visto Schengen: para cidadãos de fora da União Europeia ou do espaço Schengen, é necessário ter um visto Schengen, caso a permanência seja maior que 90 dias;
- Seguro viagem obrigatório: o viajante deve ter um seguro com cobertura mínima de 30 mil euros para emergências durante a estadia;
- Passagem de retorno: o viajante precisa apresentar uma passagem de retorno, garantindo que sairá do território no prazo determinado;
- Objetivo da viagem: é necessário esclarecer o motivo da visita (turismo, negócios ou estudos, por exemplo) e, em alguns casos, apresentar informações sobre itinerário e estadia;
- Formulário de autorização de viagem: a partir de 2025, cidadãos de alguns países precisarão preencher o Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagens (ETIAS) antes de viajar.
Seguro viagem obrigatório
Antes de viajar, além de saber o que é o Tratado Schengen, é necessário contratar um seguro viagem para a Europa com cobertura mínima de 30 mil euros para despesas médicas e hospitalares. Isso garante que, em casos de emergência médica, o viajante terá acesso a atendimentos sem custos elevados.
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Você já sabe o que é o Tratado de Schengen e como ele facilita a livre circulação entre os países-membros. Agora, é essencial se lembrar da importância de estar devidamente preparado ao viajar para a Europa.
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