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Um cão e um gato estão sentados em cima de uma mala laranja.

Como viajar com pet com segurança? O que saber antes de embarcar

Viajar com pet se tornou um hábito crescente entre tutores que não abrem mão da companhia dos seus fiéis companheiros, mesmo se for durante um intercâmbio, uma mudança de país ou até mesmo nas férias.

Com isso, aumentou a necessidade de entender as regras e cuidados exigidos para que a viagem internacional com pet seja segura e sem contratempos. Para ajudar quem está planejando essa jornada, este guia da ITA Seguro Viagem apresenta os pontos essenciais sobre o assunto. Continue lendo!

Animais permitidos em viagens internacionais

Uma pessoa caminha com um cachorro e uma mala amarela em uma área de espera do aeroporto.

Antes de qualquer planejamento, é fundamental saber quais animais são aceitos nos voos internacionais. Embora cães e gatos sejam os mais comuns e amplamente autorizados, há países que permitem a entrada de outras espécies, como aves, furões ou coelhos, desde que respeitadas as exigências sanitárias e de transporte.

Contudo, a autorização para viajar com animal de estimação varia conforme o destino. Algumas nações têm regras bem específicas e restrições quanto a raças, tamanhos ou espécies silvestres.

Outro ponto essencial é a condição de saúde do animal. Em geral, ele deve estar clinicamente saudável, com vacinação atualizada e, em muitos casos, com microchip de identificação.

Documentos exigidos para entrar com pets no exterior

Para garantir a entrada legal do animal em outro país, alguns documentos são obrigatórios. Entre os principais, está a carteira de vacinação em dia, com atenção especial à aplicação da vacina antirrábica, que costuma ser exigida com um prazo mínimo anterior ao embarque.

Vale lembrar que alguns destinos solicitam exames adicionais, como a sorologia antirrábica. Esses testes devem ser feitos com meses de antecedência e têm prazos rígidos de validade.

Além disso, é preciso apresentar um atestado de saúde assinado por um médico veterinário, comprovando que o pet está apto a viajar. Outro item essencial é o Certificado Veterinário Internacional (CVI), emitido por um profissional credenciado pelo Ministério da Agricultura e validado por uma unidade do governo.

Passo a passo para obter o Certificado Veterinário Internacional (CVI)

A emissão do CVI começa no site do Sistema de Gestão de Trânsito Internacional de Animais Domésticos (SIGVIG), no qual o tutor deve preencher as informações do pet e da viagem. Em seguida, é necessário agendar uma consulta com um veterinário credenciado pelo MAPA para avaliação do animal e emissão do atestado de saúde.

Com os documentos em mãos, o próximo passo é ir até uma unidade do Vigiagro — setor responsável pela vigilância agropecuária nos aeroportos — para homologar o certificado. Somente após essa validação o pet estará apto a embarcar.

Esse processo pode levar alguns dias ou até semanas, a depender do destino e da demanda. Por isso, recomenda-se iniciar os trâmites entre 10 e 30 dias antes do embarque, respeitando os prazos exigidos por cada país.

Como funciona o transporte de pets nas companhias aéreas?

Para saber como viajar com seu pet de avião, é importante ter em mente como funciona o transporte de animais em voos internacionais. Ele pode ocorrer de duas formas principais: na cabine ou no porão da aeronave.

Em geral, cães e gatos de pequeno porte (até cerca de 8 kg, incluindo a caixa) podem ser transportados junto ao tutor, desde que estejam acomodados em uma caixa de transporte apropriada.

Já os pets maiores precisam viajar no compartimento de carga, em caixas ventiladas e resistentes, de acordo com os padrões exigidos pela IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo). Em ambas as situações, é preciso pagar uma taxa extra e informar a companhia aérea com antecedência, pois o número de animais por voo costuma ser limitado.

Como cada empresa possui regras próprias, é indispensável consultar as condições antes de emitir a passagem. Algumas exigem reservas específicas para pets, enquanto outras têm restrições por rotas, horários ou tipos de aeronave.

Regras sanitárias e quarentena em destinos internacionais

Alguns países, como Austrália, Japão e Reino Unido, adotam medidas sanitárias mais rigorosas, incluindo períodos obrigatórios de quarentena para animais recém-chegados. Isso significa que o pet poderá passar dias ou até semanas em observação após o desembarque, mesmo com toda a documentação em dia.

Em outros casos, o país pode exigir exames complementares, como a já mencionada sorologia da raiva, cujo resultado deve ser apresentado antes da viagem. Tais exigências demandam planejamento com meses de antecedência, pois envolvem prazos de coleta, envio e análise do material.

Por outro lado, há países como Portugal, França e Espanha que dispensam a quarentena quando toda a documentação está correta e dentro do prazo. Para evitar contratempos, é essencial verificar as normas do destino no site da autoridade sanitária local.

Dicas para preparar o pet para o voo

Um gato está em uma gaiola de transporte dentro de um conjunto de malas com um chapéu de palha.

Além dos documentos necessários para viajar com pet, o conforto e a segurança durante o trajeto merecem atenção. Uma boa estratégia é acostumá-lo com a caixa de transporte algumas semanas antes da viagem, oferecendo petiscos e criando um ambiente familiar dentro dela.

Nas horas que antecedem o voo, é recomendável evitar refeições pesadas, o que ajuda a prevenir náuseas ou desconfortos. Também vale identificar a caixa com etiquetas que informem o nome do animal, telefone e dados do tutor.

Para manter o pet calmo, brinquedos ou mantas conhecidas podem ajudar. Quanto ao uso de sedativos, isso só deve ser feito com prescrição veterinária e de acordo com a política da companhia aérea, já que nem todas autorizam a medicação. Tudo pronto? Antes de embarcar, veja o checklist do que não pode faltar:

  • documentos do tutor, como passaporte ou RG;
  • Certificado Veterinário Internacional devidamente homologado;
  • carteira de vacinação do animal;
  • caixa de transporte aprovada pela companhia aérea;
  • confirmação da reserva do pet no voo;
  • ração;
  • coleira;
  • identificação;
  • itens de higiene e conforto;
  • análise das exigências sanitárias do país de destino.

Segurança para seu pet desbravar o mundo

Viajar com pet exige organização, mas pode render momentos únicos. Para garantir tranquilidade em cada etapa, o tutor pode contar com a ITA Seguro Viagem. Tenha cobertura completa, atendimento 24 horas em português e planos personalizados.